define: casamento

O Google é democrático no que concerne a definição de casamento...

Encontrei esta definição aqui:

Casamento, casório ou matrimônio/matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser...

Mas também encontrei essa aqui:

Pré-requisito para esquecer as minissaias, aprender a cozinhar, dividir o banheiro desenvolver a arte de criar mentiras e conformar-se com a...

Tem mais definições do Google para casamento ali...

Venda casada...

Consórcio parcela casamento em até 48 vezes de R$ 109,00.

Só achei estranho estar no portal Mulher, do Terra. Afinal de contas, essa notícia pode até ser boa para as mulheres mas é incomensuravelmente melhor para os homens...

Princípio da Indução Finita

Demonstre que o enunciado vale para n = 1;
Assuma a validade para n = k e prove que vale para n = k + 1;
Você terá o infinito ao alcance da sua mão...

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Sábado passado, enquanto rolava o chá de panela da minha "newbente", fui pra a casa de um amigo tomar umas cervas e escutar músicas.

Ouvimos funk (estilo idolatrado por nós), samba-rock, carimbó, orquestras no estilo de perez prado, etc; tudo no vinil. Certo momento paramos de escutar música por música e começamos a colocar discos e falar sobre as coisas do casamento...

Colocamos Michael Jackson pra rolar. E o papo continuava... Dali a pouco, chegaram três meninotes que perguntaram:

- Ei! É aqui que tão escutando Michael Jackson?!?!

Eu respondi que sim e perguntei a idade de cada um. Os meninos:

- 10, 9 e 9!

A gente ficou no papo-furado com os meninos e depois eles foram jogar bola na rua; na frente da casa "que tava rolando Michael Jackson". Antes de saírem, perguntei o nome deles, ao que prontamente responderam:

- Miguel!
- Miguel!
- Miguel!

Aparentemente alguém influenciou os pais dos meninos, que consequentemente influenciaram os meninos e que consequentemente influenciarão seus filhos, que por sua vez ...

E assim, pela primeira vez, vi algo similar ao princípio da indução finita ser aplicado ao meu cotidiano.

Manchetasso!

Enquanto isso, no oriente-médio...
Em vez de suicídio, afegãs buscam divórcio...

Momentum...

Veja bem, cachaça!

Se eu me apoderei de você, não foi por mal!
Foi coisa de momento...

Provavelmente não me expressei bem!
Foi coisa de momento, eu sei... mas...
Não posso seguir assim...
São 4 e 58 e/mas...
Não poderei mentir.

Não quero mais lhe encontrar...
Foi coisa de momento...

Far-me-a mal, mentir...

(...)

Quem sabe, dependendo de nosso astral...
Encontremo-nos...
Na minha despedida de solteiro?
Quem sabe...

(...)

Coisa de momento...

Cantada "com fusão"


Eventualmente, sob pressões altíssimas, os átomos e partículas leves como o hidrogênio se fundem em entidades mais pesadas (como o hélio) num processo chamado de fusão nuclear. O processo demora muito e exige níveis de pressão colossais para que se consiga chegar ao grau de coesão de partículas encontrado nas...

LATARIAS DE CARRO!

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Às voltas com o retorno de nosso namoro, minha "newbente" disse que certa noite, um rapaz, numa boate, abordou-a com a seguinte cantada:

Ei morena! Tu parece um Ford Fusion!

Aqui pra nós... Um mané desses só pode ter óleo diesel no lugar do líquido cefalorraquidiano.

Etude No. 8: Discurso Sobre o Método

Eu e Descartes não endossamos esta metodologia!
Ao menos no tocante a "descartes" de relacionamentos.


O Fígado Indiscreto

Diversas celebridades foram/são/serão acometidas da "matrimonial vibe".
Lobato não foi excessão!

Que há um Deus para o namoro e outro para os bêbados, está provado -- a contrário sensu. Sem eles, como explicar tanto passo falso sem tombo, tanto tombo sem nariz partido, tanta beijoca lambiscada a medo e sem maiores consequencias afora uns sobressaltos desagradáveis, quando passos inoportunos põem termo a duos de sofá em sala momentaneamente deserta?

Acontece, todavia, que esses deuses, ao jeito dos de Homero, também cochilam: e o borracho parte o nariz de encontro ao lampião, ou futura sogra lá apanha Romeu e Julieta em flagrante contato de mucosas petrificando-os com o clássico: "Que pouca vergonha!...".

Outras vezes acontece aos protegidos decaírem da graça divina.

Foi o que sucedeu a Inácio, o calouro, e isso lhe estragou o casamento com a sinharinha Lemos, boa menina, a quem cinquenta contos de dote faziam ótima.

Inácio era o rei dos acanhados. Pelas coisas mínimas, avermelhava, saía fora de sí e permanecia largo tempo idiotizado.

O progresso do seu namoro foi, como era natural, menos obra sua que da menina, e da família de ambos, tacitamente concertadas numa conspiração contra o celibato do futuro bacharel. Uma das manobras constou do convite que ele recebeu para jantar nos Lemos, em certo dia de aniversário familiar comemorado a peru.

Inácio barbeou-se, laçou a mais famosa gravata, floriu de orquídeas a botoeira , friccionou os cabelos com loção de violetas e lá foi, de roupa nova, lindo como se saíra da forma naquela hora. Levou consigo, entretanto, para seu mal, o acanhamento. - e daí proveio a catástrofe...

Havia mais moças na sala, afora a eleita, e caras estranhas, vagamente suas conhecidas, que o olhavam com a benévola curiosidade a que faz jus a um possível futuro parente.

Inácio, de natural mal firme nas estribeiras, sentiu-se já de começo, um tanto desmontado com o papel de galã à força, que lhe atribuíam. Uma das moças, criaturinha de requintada malicia, muito "saída" e "semostradeira", interpelou-o sobre coisas do coração, idéias relativas ao casamento e também sobre a "noivinha" - tudo com meias palavras intencionais, sublinhadas de piscadelas para a direita e a esquerda.

Inácio avermelhou e tartamudeou palavras desconchavadas, enquanto o diabrete maliciosamente insistia: "Quando os doces, Sr. Inácio?".

Respostas mascadas, gaguejadas, inéptas, foram o que saiu de dentro do moço, incapaz de réplicas jeitosas sempre que ouvia risos femininos em redor de si. Salvou-o a ida para a mesa.

Lá, enquanto engoliam a sopa, teve tempo de voltar a si e arrefecer as orelhas. Mas não demorou muito no equilíbrio. A culpa aqui foi da dona da casa. Serviu-lhe dona Luiza, um bife de fígado sem consulta prévia.

Esquisitice dos Lemos: comiam-se fígados naquela casa até nos dias mais solenes.

Esquisitice do Inácio: nasceu com a estranha idiossincrasia de não poder sequer ouvir falar em fígado - seu estômago, seu esôfago e talvez seu próprio fígado tinham pela víscera biliar uma figadal aversão. E não insistisse ele em contrariá-los: amotinavam-se repelindo indecorosamente o pedaço ingerido.

Nesse dia, mal dona Luiza o serviu, Inácio avermelhou de novo, e novamente saiu fora de si. Viu-se só, desamparado e inerme ante um problema de inadiável solução. Sentiu lá dentro o motim das vísceras; sentiu o estômago, encrespado de cólera, exigir, com império, respeito às suas antipatias. Inácio parlamentou com o órgão digestivo. Mostrou-lhe que mal momento era aquele para uma guerra intestina. Tentou acalma-lo a goles de Clarete, jurando eterna abstenção para o futuro, Pobre Inácio! A porejar suor nas asas do nariz, chamou a postos o heroísmo, evocou todos os martírios sofridos pelos cristãos na era romana e os padecidos na era cristã pelos heréticos; contou um, dois e três e glup! Engoliu meio fígado sem mastigar. um gole precipitado de vinho rebateu o empache. E Inácio ficou a esperar. de olhos arregalados, a revolução intestina.

Em redor a alegria reinava. Riam-se, palestravam ruidosamente, longe de suspeitar o suplicio daquele mártir, posto a tormentos de uma nova espécie.

- Você já reparou, Miloca, na "ganja" da sinharinha? Disse uma das moças. - Está como quem viu o passarinho verde. E olhou de soslaio para Inácio.

O calouro, entretanto, não deu fé da tagarelice; surdo às vozes do mundo, todo se concentrava nas vozes viscerais. Além disso, a tortura não estava concluída; tinha ainda diante de si a segunda parte do fígado engulhento. Era mister ataca-la e concluir de vez a ingestão penosa. Inácio engatilhou-se de novo e - um, dois, três: glup! Lá rodou, esôfago abaixo, o resto da miserável glândula.

Maravilha! Por inexplicável milagre de polidez, o estômago não reagiu. Estava salvo Inácio. E como estava salvo, voltou lentamente a si, muito pálido, com o ar dos ressuscitados. Chegou a rir-se. Riu-se alvarmente, de gozo, como riria Hércules após o mais duro dos seus trabalhos. Seus ouvidos ouviam de novo rumores do mundo, ser cérebro voltava a funcionar normalmente, e seus olhos volveram outra vez as visões habituais.

Estava nessa doce beatitude, quando:

- Não sabia que o senhor gostava tanto dee fígado, disse-lhe dona Luísa, vendo-lhe o prato vazio - repita a dose.

O instinto de conservação de Inácio pulou em guarda. E fora de si outra vez, o pobre moço exclamou, tomado de pânico:

- Não! Não! Muito obrigado!...

- Ora, deixe-se de luxo! Tamanho homem coom cerimônias em casa de amigos. Coma, coma, que não é vergonha gostar de fígado. Aqui está o Lemos, que se péla por uma isca.

- Iscas são comigo, confirmou o velho. Láá isso não nego, com elas ou sem elas, nunca as injeitei (1). Tens bom gosto rapaz. Serve-lhe, serve-lhe mais, Luísa.

E não houve salvação! Veio para o prato de Inácio um novo naco - este formidável, dose dupla.

Não se descreve o drama criado no seu organismo. Nem um Shakespeare, nem Conrad -- ninguém dirá nunca os lances trágicos daquela estomacal tragédia sem palavras. Nem eu, portanto. Direi somente que à memória de Inácio acudiu o caso da Nora de Ibsen na Casa da Boneca e, disfarçadamente ele aguardou o milagre

E o milagre veio! Um criado estouvadão, que entrava com o peru, tropeçou no tapete e soltou a ave no colo de uma dama. Gritos, reboliço, tumulto. Num lampejo de gênio, Inácio aproveitou-se do incidente para agarrar o fígado e mete-lo no bolso.

Salvo! Nem dona Luiza nem os visinhos perceberam o truque - e o jantar chegou à sobremesa sem maior novidade.

Antes da dançata, lembrou alguém recitativos e a espevitadíssima Miloca veio ter com Inácio.

- A festa é sua, doutor. Nós queremos ouvi-lo. Dizem que recita admiravelmente. Vamos, um sonetinho de Bilac. Não sabe? Olhe o luxinho! Vamos, vamos! Quer decerto que a Sinharinha insista?... Ora, até que enfim! A douda de Albano? Conheço sim, é linda, embora um pouco fora de moda. Toque a Dalila, Sinharinha, bem piano... assim...

Inácio, vexadíssimo, vermelhíssimo, já em suores, foi para o pé do piano, onde a futura consorte preludiava a Dalila em surdina. E declamou a douda de Albano.

Pelo meio dessa hecatombe em, verso, ali pela quarta o quinta estrofe, uma baga de suor escorrida da testa parou-lhe na sobrancelha, comichando qual importuna mosca. Inácio lembra-se do lenço e saca-o fora. Mas com o lenço, vem o fígado, que faz... plaf! no chão. Uma tocida forte e um pé plantado sobre a infame víscera, manobras do instinto, salvam o lance.

Mas desde este momento a sala começou a observar um extraordinário fenômeno. Inácio, que tanto se fizera rogar, não queria agora sair do piano. E mal terminava um recitativo, logo iniciava outro, sem que ninguém lhe pedisse. É que lhe acorrentava àquele posto o implacável fígado...

E Inácio recitava. Recitou sem música: "O navio negreiro", "As duas ilhas", "Vozes da Africa", "O Tejo era sereno"

Sinharinha, desconfiada, abandonou o piano. Inácio, firme. Recitou "O corvo, de Edgar Poe, "Quisera amar-te", "Acorda donzela", citou poemetos, modinhas e quadras.

- Num canto da sala Sinharinha estava, chhora-não-chora. Todos se entreolhavam. Teria enlouquecido o moço?

Inácio firme. Completamente fora de si, e farto de recitativos de salão, recorreu aos Lusíadas. E declamou " As armas e os barões", "Estavas linda Inês", "Do reino às rédeas leve" - tudo!...

E esgotado de Camões, ia lhe saindo um "Ponto" de filosofia de direito -- A escola de Bentham -- A coisa última que lhe restava na memória, quando perdeu o equilíbrio, escorregou e caiu, deixando aos olhos arregalados da sala a infamérrima víscera de má morte...

O resto não vale a pena contar. Basta que saibam que o amor de sinharinha morreu nesse dia; que a conspiração matrimonial falhou; e que Inácioteve de mudar de terra. Mudou de terra porque o desalmado major Lemos deu de espalhar pela cidade inteira que Inácio era, sem dúvida, um bom rapaz, mas com um grave defeito: quando gostava de um prato, não se contentava em comer e repetir, ainda levava escondido no bolso o que podia...

(1) Iscas com elas ou sem elas é como os restaurantes portugueses anunciam fígado com ou sem batatas.


Extraído do livro Cidades Mortas, de Monteiro Lobato.

4 Minutes...

Esse fim de semana estávamos entregando os convites e, como falei antes, minha "newbente" está diferente. Digamos... numa paranóia delirantche.

Com a entrega dos convites e todo o trabalho envolvido em se deslocar, inevitavelmente ela "estrilou". Avisei então que preferiria entregar os convites só, afinal de contas, já estava assoberbado com o trabalho e não precisaria fazê-lo aguentando cara feia de menina mimada.

Ela sái e, depois de alguns segundos, avisa por telefone que não seria necessário entregar convites porque o casamento não iria acontecer... :)

4 minutos e 40 segundos depois, ela liga avisando que estava voltando, com uma voz dengosa (de menina mimada).

Não sei nada de Madonna e Timberlake mas pra mim, foram os 4 minutos mais tranquilos de 2009.

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Hoje o assunto foi interruptores!

Existem interruptores simples (1 sessão), interruptores de duas sessões, interruptores de 3 sessões e etc; existem também os interruptores "vai & vem", que permitem que um circúito elétrico seja fechado/interrompido a partir de diversos pontos.

Os interruptores "vão e vêm" nas mais variadas formas, cores, tamanhos e preços.

Mas pra casamento, tá em falta...

Status quo...

Minha "newbente" liga:

- Mô! Não quero mais saber de convite, lista de convidados, vestido, festa, limpeza do anel de noivado, padrinho, madrinha etc... resolva!

Fazer o que???
É a "paranóia delirantche"!
Por sorte, "eu tô na paz"...

Todo sobre mi novia...

Diálogo "entre amigos"!

- Não sei como tua noiva aguenta ler teu blog...
- Casa com ela!

Punto "auto" de la noche!

O que alguns homens sabem, é que...

Em algum momento, para as mulheres (outras não), a revolução sexual será o ponto alto de uma discussão entre amigos!

O que todos os homens devem saber é que...

É tabu!!! Então ATENHA-SE APENAS a discutir futebol, com os maridos/newbentes/namorados delas!!!

Os Golden Boys já sabiam!
Mágoa!
Mágoa!
Meu coração está magoado...

Se as moças quiserem discutir, meu alterego é só ouvidos! ;)


Vôte!

Minha mulher me surpreendeu hoje!!!
(Isso! Três exclamações! -- leia de novo)

Estamos a menos de um mês da cerimônia...

E ela lá...
Tranquila...
Dizendo que não pode tomar uma porque vai voltar pra [bairro de origem]...

Lindo isso!

Meu discurso hoje foi de que não tomava Heieneken porque era amarga (é, e não discuta!)... E acabei a noite tomando pro secco, porra!

Pelo menos não fraquejei a ponto de dizer que: "Tinha certeza do que estava fazendo".

Fulaninho da Silva? Presente!

Minha irmã está (há alguns meses) namorando com um amigo de uma amiga nossa de longa data. Seu namorado será padrinho do casamento. Nossa velha amiga, não.

Ontem, ela e minha irmã se encontraram e um diálogo se desenvolveu...

- Como é?!?! Teu namorado vai ser padrinho do casamento? E eu não?
- Vai!
- Não é possível!
- Que é que há?

E ela indignada...

- Ele é um "NOVATO"!

Ah! Meus tempos de colégio...

Santo Antônio? Casamenteiro? Dizem...

Pronto! Nossos "banhos correram".

Falta agora darmos entrada na documentação do casório para trocarmos o padre que ministrará nossa cerimônia. Pra quem não sabe, isto é feito na matriz de Sto. Antônio -- bem próximo à pracinha do Diário (Recife, PE).

Deve-se levar toda a documentação do "Grand Prix" dos Banhos, junto com a documentação formal do cartório para que o casamento seja realizado com efeito civil.

Santo Antônio pode até ser casamenteiro...
Mas afirmo com plena convicção -- ele é um burocrata!

Cachaça não faz mal ninguém...

Num casamento de um amigo nosso, no último sábado, minha "newbente" além de dizer que me amava, disse que tinha certeza do que estava fazendo, casando comigo.

Achei bonito mas...

Eu também teria, depois de uma dose de pro secco e quatro de uísque...

Fascinação...


Hoje pela manhã eu me reuní com o coordenador da orquestra e organizamos algumas coisas da cerimônia (partituras e mp3). Como a maioria das músicas da cerimônia são instrumentais, limei o tenor que iria se apresentar na cerimônia.

Afinal de contas ele iria cantar apenas uma música (Ave Maria de Gounod). Decidi substituir o tenor por uma flauta transversa, afinal de contas, o tenor ia ocupar o espaço de um instrumento para se apresentar uma única vez. Agora, coloquei mais um instrumento para enriquecer todas as músicas da cerimônia.

Sinceramente? Acho cafona música cantada em casamento - erudita, ou não! As eruditas ainda conseguem ser menos cafonas. Mas existem algumas músicas que não tem salvação...

Pra mim não tem nada mais brega do que na entrada dos padrinhos um cara cantar: "Perhaps Love"; na entrada das damas, cantarem: "Somewhere Over the Rainbow"; na entrada da noiva cantarem: "Eu Sei Que Vou Te Amar", etc...

Sou "fascinado" por essa galera que insiste em escutar "Fascinação" nas cerimônias de casamento.

"E a gente vai cevando (...)"


Neste fim de semana eu, minha "newbente" e minha tia, por algum motivo que não lembro, inevitavelmente fomos levados a conversar sobre guaiamuns...

Minha tia, que possui um caritó, havia dito que estava cevando os guaiamuns, que eram poucos em número e que deveriam ser comidos antes da chegada dos novos. Minha "newbente", acometida de sua natural visão prática para "certas coisas", se escalou:

"Porque você não coloca todos dentro do caritó e esperamos todos eles engordarem para comermos todos de uma vez?"

Minha tia disse que não seria possível, uma vez que os guaiamuns cevados, mais fortes e maiores, aniquilariam os pequenos. Eu e minha "newbente" não conhecíamos a natureza dos guaimuns. Entretanto, subitamente verifiquei que não é particular deles, porque logo após o término da conversa, ambas (minha tia e minha "newbente") apreciaram o crescimento sutil do meu abdômen (que o inconsciente coletivo aparentemente classifica como consequência natural do casamento)... Imediatamente elucidei minha "newbente":

"Nem pense em colocar outro guaiamum na estória! Porque agora, ambos sabemos o que acontecerá."

Conversas (extra) matrimoniais I

Padrinho pergunta, noivo responde, diálogo se desenvolve...

- E vai ter ensaio da cerimônia?
- Vai nada!
- Ixi!
- A gente vai vai fazer "na tora".
- Pense no mico que iremos pagar.
- Mas vai ter cerimonial.
- Da última vez, o cerimonial deixou a gente perdidinho. Errei o lado e tropecei no candelabro. Até o noivo errou o caminho...
- É estória pra contar!
- Tua "Newbente" vai pirar...
- Tomara!

Pelo jeito dela, pelo dengo, pela simpatia...

Minha avó, já velhinha, durante o período em que realizou uma operação do coração, teve que tomar uma anestesia. Após a operação, quando ela estava se recuperando da anestesia (ainda "grogue"), foi acometida de algumas lembranças de infância. Específicamente lembrando que dançava côco quando era menina.

Em cima da maca, ela desafiou a enfermeira:

- Tu sabe dançar côco? Eu sei! Quer ver?

E tome umbigada!

Depois disso, durante o período de recuperação no quarto do hospital, contamos a estória pra ela (minha avó) e ela riu. Mas quando a enfermeira aparecia no quarto, ela fingia que tava dormindo, envergonhada.

Lula Queiroga, em seu primeiro disco, fez uma música que simboliza, pra nós -- minha família -- o espírito dela. E, por essa estória e por outras de encorajamento de casamentos (nosso, ou de quem fôsse), minha "newbente" eventualmente chora quando escuta a música, lembrando dela:

Todo santo dia ela ia
Ela ia lá me chamar
Pra dançar côco
A beirada da saia querendo rodar.

Pelo jeito dela
Pelo dengo, pela simpatia
Se eu caio na roda
Essa moça pode me segurar.

Aí ela vai querer que eu deixe de ir pro samba
Aí ela vai querer que eu não vá na ciranda de Lia
Aí ela vai querer que eu não saia de perto dela
E eu olhando pra beira da saia querendo rodar.

Ah, se eu vou.

Marido encontrado em matagal no bairro de Dois Carneiros...

Minha irmã me lembrou de outra estória engraçada da nossa avó.

Algum tempo atrás, minha irmã e seu namorado (na época) viajaram aos Estados Unidos e viveram juntos durante o período de um ano (já namoravam há dois, no Brasil). Quando voltaram ao Brasil, por diversos motivos inerentes às relações, o relacionamento acabou.

Com a volta e com o término do namoro -- casamento --, nossa avó ficou estupefata e chamou minha irmã pra uma conversa.

- Minha filha?!?! E seu casamento? Seu marido é tão bom...
- Os namoros acabam vó.
- É casamento, minha filha!
- Também acabam vó!
- Mas precisava sacudir o marido no mato?

Cartão vermelho, feroz!

Pronto! Igreja resolvida!

Não sei se aconteceu com mais alguém, mas tem uma galera de plantão na porta da igreja pra pegar os desavisados. Cheguei na porta e perguntei pra três rapazes bem vestidos:

- Vocês sabem onde eu resolvo pagamentos referentes à casamentos?
- Vem comigo que eu te levo lá.

E fomos. No caminho o cara pergunta se eu já tenho algum serviço de cerimonial. Seguimos adiante e o rapaz menciona que os negócios devem ser fechados com uma moça em detrimento de outra. Sou atendido (cabrêro) pela moça da brodagem... Mas tudo segue normalmente.

Quando estou saindo, dois, dos três caras, estão esperando do lado de fora e me abordam dizendo que são seguranças que irão realizar um trabalho de escolta "diferenciado" e, sobretudo "becados" (frizaram bem o fato).

Pergunto quanto é, e o cara diz que o serviço é R$ 180,00 incluindo o serviço de lavagem da calçada, batidas no sino e expulsão dos pedintes da rua.

Deu vontade de perguntar:

- E quanto é que fica se você retirar o serviço de expulsão dos pedintes da rua?

É cada uma que aparece!?!?

O que é bom, tá guardado!

Tenho três "continues" e não usei nenhum ainda... ;)

Luiz Gonzaga já sabia...

Carolina Dieckman recentemente profere:
Já fiz muita coisa na praia, até sexo!


Bom! Ela provavelmente o fez... Só não entendi o "ATÉ". Afinal de contas, homens e mulheres de diversos períodos evolutivos como: o australopithecus, o neandertal, o homo-habilis, o cro-magnon, também o fizeram. ;)

Pra mim, afirmar isso é o mesmo que afirmar:

"Já fiz muita coisa na praia, até tomar banho de mar" (que convenhamos, dependendo da contingência de corpos estranhos, causa maior furor do que consumar o ato).

Como já dizia o inesquecível Luiz Gonzaga:
Carolina, hum, hum, hum (...)


Ah! Esqueci de mencionar o homo-erectus...
Este também, muito provavelmente, fez "ATÉ" sexo na praia!

Auto-Controle remoto...

Não sou muito de assistir "séries sérias" (E.R, Lost, etc)... Gosto mais de sitcoms como: Seinfeld, Friends; documentários do Discovery ou do History (O Universo e Maravilhas Modernas são geniais!) e desenhos animados como: Simpsons e "The Family Guy".

Mas ultimamente, dadas as circunstâncias inerentes ao meu atual contexto, uma série têm me revelado um apêlo surpreendente.

"Prison Break"! ;)

Imagética Onírica

Minha "newbente" têm tido sonhos de desastres, insucessos e coisas do gênero relacionados ao nosso casamento. Eu, por outro lado, só tenho tido sonhos de realização e vitória!

Por exemplo, ultimamente tenho frequentemente sonhado que sou um atlético corredor, vitorioso em todas as disputas.

E com larga diferença em relação aos outros participantes...


Expresso canelinha...

Hoje me dei conta que faltam apenas dias para o casamento (numa quantidade razoável, que já não pode mais ser caracterizada como mês -- todavia, são dias).

Não sei se o fato ocorre também com minha "newbente" mas, ultimamente eu tenho assistido, com muito mais frequência, a canais de esportes.

Elegendo o esporte de atletismo.
Notadamente, corridas de velocidade. ;)

Tá tudo dominado!

Ante a cúpula que demanda a renúncia de Sarney, Pedro Simon atualiza-se:

- Vocês viram como o Collor estava transtornado?

- Também pudera!!! Alegando que o "impeachment" não surtiu os efeitos desejados, estão pensando em aplicar um procedimento novo aí... estado da arte! Na nossa opinião, até um pouco radical...

- Que procedimento?
- O "marriage-ment"!

Ah! As noivas...

É difícil expressar em palavras, do ponto de vista delas, o sentimento que as rege neste momento.

Do meu? É fácil!!!

Falta proficiência no "Etude No. 7".


"Açulera" motor!

O pior do casamento?
Já ouvi de tudo...

E acho que devem continuar tentando, porém, particularmente para mim, nada ainda conseguiu superar a junção dos acrônimos:

CDU/CAX/B.VIAGEM

X-(WO)MEN

No caminho para o trabalho, estava vendo os altos edifícios do meu bairro e pensei. Se eu tivesse teia de aranha, assim como o Homem-Aranha, poderia chegar muito mais rápido ao meu trabalho (sempre a lei do menor esforço).

Entretanto, percebi que não vingaria pois os edifícios não ficam tão próximos a ponto de se poder jogar a teia e obter aderência (ela tornará ao solo antes de atingir a superfície do edifício). Alguns edifícios ficam bem distantes... Isso me levou a classificar que a utilidade de Homem-Aranha no Recife não está para a utilidade de Homem-Aranha em Nova York.

Decidi expandir o escopo da classificação e verificar onde Homem-Aranha seria completamente inútil. E pensei: soltemos Homem-Aranha num deserto arenoso. Não importa a altura das dunas, a teia não aderirá à areia e, ainda que adira(?), embaixo de areia, tem mais areia. Homem-Aranha sucumbirá, resultando em um projeto inútil, colocá-lo num deserto.

Expandindo ainda mais a questão, pensei: "quem poderia ser ainda mais inútil que o Homem-Aranha, em um deserto?" Não demorou muito e Aquaman veio à mente, para a sorte do Homem-Aranha.

Aí pensei: Será que eu posso induzir este mesmo processo cognitivo para uma super-heroína?

NÃO!

Naturalmente reduziremos a super-heroína a um estado, no mínimo, comparável à mais simples das mulheres. E, do ponto de vista masculino, por mais simples que seja, não existe mulher inútil.

Se fôssemos uma melodia...

Ela seria a flauta...
Eu seria o violoncelo...
O piano faria a cama... ;)

Dei-lhe, de presente, num dia dos namorados.


Sente o drama!

Minha "newbente" acorda hoje de manhã e diz que sonhou (novamente) com o casamento se desfazendo. Perguntei o que foi desta vez e ela afirmou que não foi nenhum desastre, ninguém desaparecendo, nem maquiador atrasado... Mas que apenas cancelamos. Perguntei qual foi o motivo. Ela tentou se lembrar mas não teve jeito. Na fraqueza, perguntei:

- Dou um agora! Quer?

Que nem bebê...

Quando nós nascemos dependemos em tudo dos nossos pais. Adquirimos, com o tempo, independência para andar, começamos a desenvolver habilidades e nos tornamos independentes (em alguns aspectos -- outros não). Depois de algum tempo, quando a idade chega, passamos a depender de nossos filhos (novamente, em alguns aspectos -- outros não).

"Bottomline": Nascemos dependentes (somos bebês), nos tornamos independentes e, finalmente, tornamo-nos dependentes de novo (como bebês).

Prólogo? Pra que?
Veja bem...

Eu e minha "newbente" fomos ontem à noite (23hs, diga-se de pasagem) fazer a feira do apartamento dela. Certa hora começamos a falar sobre casamento e atinamos para o fato de que esta era a última feira que estávamos fazendo, solteiros. A próxima feira já acontecerá quando estivermos casados.

Hoje pela manhã, minha "newbente" acorda e conta o fato pra a mãe dela...

Minha sogra não tem condições de estar caracterizada no estado de dependência relatado no prólogo. Ela é nova, faz tudo, tem muita saúde e espírito mas...

não espalha...

(...)

Chorou que nem bebê!

Etude No. 7: Paciência

No casamento, entre outras coisas...

É fundamental exercitar e dominar a virtude da paciência.
A partir de agora, paciência é o seu mantra.

Repita a palavra "paciência" insistentemente. Escute-a procurando aprimorar a compreensão do que ela representa para você e para sua (seu) "newbente".

Inclusive SE surgirem patadas...


Esquistossolove?

Hoje tava batendo um papo com meu pai e perguntei se ele sentiu medo quando estava a ponto de casar. Não o medo de que o casamento não desse certo, mas medo de que as coisas não andassem de acordo com o que ele esperava. Expectativas e etc...

E ele:

- Sim! Eu tive medo.

Inclusive, pouco antes do casamento, eu havia tomado um banho de rio com alguns de seus tios e tias. Todos nós contraímos esquitossomose.

Na noite do casamento e no fim de semana que se sucedeu ao casório, a esquitossomose "comeu no centro"!

Pensando bem...
Pode não ter sido a esquitossomose.

Seus tios, até hoje, culpam a sua mãe.

Sonífero no Dragão!

Tava vendo uma reportagem, agora há pouco no JC, sobre um rapaz que que morreu numa clínica de reabilitação para viciados em Internet, na China. É mole?!?! Clínicas de reabilitação para viciados em internet?

Pensei de forma bem humorada: "Deve haver mais homens que mulheres num lugar desses".

Tiro e queda!

Pesquisei a distribuição populacional da China por sexo (sem sacanagem) e deu 1,06 homens/mulher. A diferença é pequena, eu sei. Mas...

Bote apenas 1,5 mulheres pra cada homem...
Não ia sobrar tempo para, absolutamente, mais nada.

Referências...

Com esse lance de Sarney, Lula & Collor, comecei a lembrar da época de Collor, específicamente... do confisco das poupanças, da inflação, do arrôcho, e claro...

de Zélia Cardoso e Bernardo Cabral.

Aquilo sim, é que era um casal "quentchura"!

All Night Long!

Bom!

O casamento está marcado, tudo encaminhado, terno comprado, festa quase 100% organizada mas... falta organizar a despedida de solteiro.

Well my friends the time has come
Raise the roof and have some fun
Throw away the work to be done
Let the music play on...


Cansei de ouvir as "proclames"...

Fui até a igreja onde "Correm os Banhos" e verifiquei um nome idêntico ao meu na lista de proclames.

A primeira fase é a negação!

Contração de Matrimônio/Núpcias III

No curso de noivos, o instrutor pergunta:

- Quem são os contraentes?
- Somos nós! -- responde o porco, de mãos dadas com uma galinha.

Ca(n)sou?!?!

Faltam 40 dias pro casamento e minha "newbente" está sem paciência, reclamando da vida, fazendo cara feia, dizendo que tá cansada, etc...

Parece até que já casou! ;)

Etude No. 6: O que é casamento?

Beijar, abraçar e se ajudar.
O resto é balela!


Comédia romântica? Não, obrigado!

Numa conversa entre amigos no último sábado:

- Comédias românticas?
Adoro comédias românticas!
Filmes com mutilações então, nem se fala...

É queridos! Pra mim, se a questão é verossimilhança, o gênero de comédias românticas é menos crível que o gênero de ação.

Uiiiiiii... "Medgiiiinho"...

Eu e "vida" fomos ontem fazer as compras da reforma da casa da gente. A sensação que tive é de que, quando saímos, nossa inocência foi deixada (a contragosto) em algumas das prateleiras.

Depois de todo o trabalho, despesas e tempo dedicado ao processo, achei bom porque:

(...)

"Deu um medo de separar". ;)

Com a palavra, Gikovate...

Não dá pé, não tem pé nem cabeça (...)

Ah, Chico Buarque! Se tu soubesses...

Chico Buarque enrubesce as maçãs do rosto das mulheres...

Os olhos claros, o cabelo cacheado, a boca bem delineada e pendendo para um dos lados, o intelecto, a estrutura fisionômica de menino rico, carente...

Chico Buarque deixa as mulheres lânguidas...

Chico Buarque é Queiroz!
"O caba que traz as mulé pa nós".

Zzzzzzzzzzz...

Numa publicação da revista Super Interessante, encontrei uma reportagem que estuda a libido humana. Existem fatores que contribuem para uma maior frequência de relações entre o casal, e fatores que contribuem para uma menor frequência sexual, segundo a revista.

Vou publicar alguns fatores que atrapalham para que vocês tenham noção da minha pisada...

"Trabalho

Mulheres que trabalham fazem menos sexo, segundo mostrou uma pesquisa do Instituto Kinsey, EUA, com 853 mulheres. O relatório diz que na década de 1950, as mulheres tinham mais tempo livre e faziam sexo com mais frequência do que hoje.

Telefone

Parece brincadeira, mas 14% das pessoas param de fazer sexo para atender a chamadas no celular. A revelação foi de um estudo da agência de publicidade Proximity Worldwide, com 3 mil pessoas no mundo todo. Os índices mais altos estão na Alemanha e na Espanha.

Casamento

Não só a rotina, mas também a biologia age contra os casais. Uma pesquisa da Universidade de Pisa, Itália, apontou que a substância neurotrofina, que provoca o desejo, é abundante no sangue durante o início da relação, mas diminui ao fim de dois anos.

Televisão

Uma pesquisa da psicóloga italiana Serenella Salomoni com 532 casais indicou que TV no quarto reduz pela metade a frequência de relações. Quem não tinha TV ali, disse fazer sexo 8 vezes por mês. Já quem tinha ficava em apenas 4."

Minha "newbente" trabalha muito, utilizando o celular, está a ponto de casar e quer me convencer a colocar uma TV no nosso quarto.