X-(WO)MEN

No caminho para o trabalho, estava vendo os altos edifícios do meu bairro e pensei. Se eu tivesse teia de aranha, assim como o Homem-Aranha, poderia chegar muito mais rápido ao meu trabalho (sempre a lei do menor esforço).

Entretanto, percebi que não vingaria pois os edifícios não ficam tão próximos a ponto de se poder jogar a teia e obter aderência (ela tornará ao solo antes de atingir a superfície do edifício). Alguns edifícios ficam bem distantes... Isso me levou a classificar que a utilidade de Homem-Aranha no Recife não está para a utilidade de Homem-Aranha em Nova York.

Decidi expandir o escopo da classificação e verificar onde Homem-Aranha seria completamente inútil. E pensei: soltemos Homem-Aranha num deserto arenoso. Não importa a altura das dunas, a teia não aderirá à areia e, ainda que adira(?), embaixo de areia, tem mais areia. Homem-Aranha sucumbirá, resultando em um projeto inútil, colocá-lo num deserto.

Expandindo ainda mais a questão, pensei: "quem poderia ser ainda mais inútil que o Homem-Aranha, em um deserto?" Não demorou muito e Aquaman veio à mente, para a sorte do Homem-Aranha.

Aí pensei: Será que eu posso induzir este mesmo processo cognitivo para uma super-heroína?

NÃO!

Naturalmente reduziremos a super-heroína a um estado, no mínimo, comparável à mais simples das mulheres. E, do ponto de vista masculino, por mais simples que seja, não existe mulher inútil.

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